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A tecnologia na luta contra o câncer de mama - "Outubro Rosa"​


Outubro Rosa é o nome dado para a campanha internacional de sensibilização da população para o problema do câncer de mama.


Este movimento teve a sua origem nos Estados Unidos, depois do Congresso ter determinado o mês de Outubro como o mês da prevenção desta doença. Durante este mês são feitas várias atividades que promovem a detecção precoce do câncer de mama.


Durante o mês de Outubro, são organizadas várias ações que pretendem fortalecer a necessidade e a importância da prevenção para um diagnóstico precoce. Também são angariados fundos para pesquisas que estudam a causa, prevenção, diagnóstico, tratamento e cura do câncer de mama.




Uma das características do Outubro Rosa é a iluminação de monumentos importantes com a cor rosa como forma de apoio à causa. No Brasil, o primeiro monumento com esta iluminação foi o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, no ano 2002. Atualmente, são também iluminados outros monumentos, como o Palácio do Planalto, o Panteão da Pátria Tancredo Neves, Cristo Redentor, o Congresso Nacional e vários outros.



O símbolo do Outubro Rosa é um laço ou fita rosa, algo que começou graças à G. Komen Breast Cancer Foundation, que os distribuiu numa corrida de sensibilização do câncer de mama, organizada em 1991 na cidade de Nova Iorque.


O câncer de mama é o segundo tipo mais comum entre as mulheres do mundo inteiro, perdendo apenas para o câncer de pele não-melanoma (como o carcinoma basocelular). De todos os novos casos a doença a cada ano, cerca de 25% são câncer de mama.


Câncer de mama e tecnologia

Uma boa notícia é que a mamografia, um dos métodos mais eficazes para realizar o rastreamento precoce, ganha avanços tecnológicos que prometem maior precisão e menos incômodo.


Uma das principais queixas das mulheres que se submetem à mamografia é a dor ocasionada pela compressão das mamas. Mas um novo equipamento da Hologic, empresa pioneira na criação de tecnologias para mamografia digital, promete amenizar o incômodo.


O grande diferencial do dispositivo é o compressor curvo, o “SmartCurve”. É que ele se adapta ao formato da mama, garantindo maior conforto e resultados mais precisos, sem distorção ou perda na qualidade de imagem.


Além disso, o equipamento aprimora a imagem da mamografia em 3D – já utilizada em diversas clínicas no Brasil. O chamado “3Dimensions” permite a criação de imagens em 3D de alta resolução, o que auxilia o médico com uma leitura mais clara das possíveis lesões ou cânceres.




A origem da mamografia é de 1913, quando o médico alemão Albert Salomon efetuou o primeiro exame mamário com tecnologia de raios X, verificando o conteúdo obtido em mastectomias para verificar a existência de microcalcificações.

Em 1930, o americano Stafford Warren fez a primeira mamografia em um paciente, desenvolvendo uma técnica de produção de imagens estereoscópicas dos seios.


Em 1950, o uruguaio Raul Leborgne apurou que as imagens diferiam conforme a posição do corpo e que a compressão era relevante para melhores resultados. Credita-se a ele a associação do aparecimento do câncer no seio com as microcalcificações, presentes em 30% dos casos radiografados.


O primeiro aparelho para análise do tecido mamário chega em 1966, desenvolvido pela GE, que também criou em 1980 equipamentos especiais para a compressão. Em 2000, a leitura digital revolucionou mais uma vez o exame, substituindo os filmes usados.


Prevenir é uma das melhores formas de lutar!






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